Blog em Construção!
terça-feira, 28 de agosto de 2012
A Busca Pela Verdade
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Força Motriz
O amigo Youkai de todas as horas se apaixonou. Não sei explicar bem tudo o que estou sentindo, mas estou bem apaixonado e bem feliz. Nessa paz de espírito na qual me encontro, me sinto obrigado a escrever sobre a Força que nos move, que nos mantém vivos e nos guia sempre por caminhos de Luz: O Amor.
A vida pode ser definida como uma escola onde aprendemos o essencial para a evolução do espírito, como também pode ser definida como um caminho pelo qual trilhamos em busca de um estado de iluminação maior que o atual, de qualquer jeito sabemos que todos buscam algum tipo de melhoria. Aos que buscam uma melhoria, primeiramente, na área espiritual vai uma dica: sem conhecer e vivenciar o amor não somos capazes de nada.
Algumas pessoas o chamam de Deus, outras de Cosmo, outras de Orixás e muitas outras ainda chamam de outros nomes, mas uma coisa é fato: independente do nome pelo qual cada um conheça a Força que rege todos os universos, o amor é, sem duvidas, a base de ação do princípio Divino.
Aquele que não ama certamente não será um bom seguidor do cristianismo, da cabala, do budismo, da wicca ou de qualquer outra crença.
O amor é, sem duvida, um elemento chave para a evolução espiritual, no entanto eu acredito que o amor deve ser construído com sentimentos (óbvio), mas regido pela razão. O fato dessa minha crença ser muito presente em minhas idéias é a certeza de que o amor é uma Força extremamente poderosa, capaz de nos levar de um extremo a outro em frações de segundo. Lembrei agora do Anakin Skywalker (não pude evitar), foi por muito amar a sua esposa que ele foi para o “lado sombrio da Força” e, posteriormente, por muito amar o filho que ele destruiu o imperador, salvando assim o Luke, e se redimiu... Pode parecer loucura, mas o que sentimos por outras pessoas (e por nós mesmos também,) pode fazer com que uma energia criadora se torne algo destrutivo.
Então o que fazer para não correr riscos de se estagnar por não amar, ou ir para o “lado sombrio da Força” por amar demais? Eu acredito que devemos amar as pessoas de maneira sóbria, altruísta. Devemos amar a natureza, o nosso planeta e tudo o que existe, afinal tudo que existe nos foi dado como presente por algo Superior a nós. Vamos viver intensamente, vamos amar verdadeiramente, e nesse sentimento de amor e paz vamos aprender tudo de bom que a vida nos tem a oferecer.
quarta-feira, 31 de março de 2010
A tristeza de não mais se encantar
Mas o que é um momento bom? Nós sabemos mesmo criar bons momentos?
Temos uma característica marcante: Não nos habituamos ao que é “ruim”, mas nos habituamos a tudo que é “bom”. Deixe-me explicar melhor. Se alguma coisa ruim me acontece, eu fico triste, pois não vou me acostumar com o que é ruim, e cada vez que essa “coisa ruim” me acontecer eu irei me entristecer. Mas se alguma coisa boa me acontece, eu irei ficar feliz, mas depois de um tempo eu irei me acostumar com essa “coisa boa” e vai chegar um momento em que ela não irá mais me surpreender, será algo rotineiro, e não uma novidade, como nós permitimos que as “coisas ruins” sempre sejam...
Às vezes penso que o homem foi dotado com capacidade de realizar muitas coisas, menos com a capacidade de ser feliz. Como algumas pessoas conseguem anular muito da sua alegria em prol de nada? Se a vida feliz é o conjunto de bons momentos, por que então permitir que bons momentos deixem de ser especiais? Todos os dias vemos o sol se pôr, é um belo espetáculo da natureza, mas quantos realmente se admiram com isso? Não poderia, por ventura, o pôr-do-sol ser mais um “bom momento” que compõe a vida feliz de cada um? Quantas outras coisas deixamos passar despercebidas diariamente? O pior é que depois reclamamos da vida, nos queixamos que miséria vem “as pencas”, mas será que é mesmo?
Acredito, e vou sempre acreditar, que temos a chance de ser feliz com o que a vida nos dá, mas também acredito que muitas vezes negamos a felicidade em muitas de suas faces, apenas por nos acostumarmos a ela. Quando pequenos, todos acham lindo o pôr-do-sol, a Lua cheia, o sorriso de alguém que dá “bom dia” ao passar por você na rua pela manhã, gostamos de receber e-mails de pessoas queridas; mas depois de um tempo tudo isso deixa de ser novo e caímos na rotina, ai buscamos outras cosas, mas os sorrisos deixaram de ser belos, o sol deixou de brilhar e a Lua deixou de fascinar? Acho que o problema não está na vida, e sim na visão daqueles que não conseguem perceber como é bela e feliz a vida de qualquer um que pode testemunhar todos os dias os diversos milagres naturais que vivemos e presenciamos. A estes eu apenas desejo que acordem e percebam o mundo e tudo de bom que nele há.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Santa Castidade
Tabus, não existe nada mais detestável. Algumas vezes o homem - se achando tão supeior a tudo - esquece que também É UM ANIMAL. Tudo bem, somos racionais (embora eu ache isso um defeito, em outro texto explico melhor.), mas isso não anula o nosso lado animal. A vida nos ofereceu um dom, o dom de nos unirmos, homem e mulher, e celebrar assim a vida. Os Deuses nos deram o sexo de presente, é algo que perpetua a nossa espécie, que alivia os nossos desejos e nos deixa em paz.
Qual deus acha que isso é um erro? Por que fomos dotados de uma necessidade cuja a satisfação é um crime? as vezes me parece que os "servos" retratam o seu deus como um louco sádico. Afinal de contas, como é que pode um deus me criar com uma necessidade, e me condenar por isso?
Tudo bem, não me joguem pedras. Esqueci que o sexo não é algo ruim, "desde que seja dentro do sagrado matrimônio". Ai, ai! Por que insistem em retratar deus como alguém que não tem nada para fazer, além de bisbilhotar a vida dos seus "filhos"? Afinal, o casamento é só uma maneira de prestar contas sobre quem escolhemos, deus só quer saber quem vai pra cama com quem (oficialmente). Mas, sabe de uma? Não vou consertar o mundo mesmo... Vou parar de tentar colocar na cabeça das pessoas que nós somos ingratos quando não nos permitimos satisfazer os nossos desejos, já que a própria natureza nos dotou com certos "anseios" e deixou ai, bem fácil, a meneira de saciar essa vontade.
Vamos brincar de fingir que tudo é erro, vamos evitar falar de sexo com nossos filhos, vamos fazer disso algo proibido, algo errado, afinal de contas - o mundo está muito moderno falando disso cada vez mais cedo! Nossas crianças engravidam e ficam doentes, por causa da nossa negligência. Igrejas proibem sexo, outras preservativos, e a sociedade mais uma vez, guida pelas macias mãos das igrejas, caminha para mais um poço... espero sentado para ver a sua queda!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Reconstruir...
"Como pode um forasteiro chegar dizendo que existem frutas mais doces que as nossas, madeira mais resistente, ornametos mais bem acabados e ouro mais puro que os nossos? que desaforo!"
Acontece que quele homem, que havia muito tinha se mudado para aquela cidade, se deixou convencer pelo que dizia o estrangeiro. Por que o melhor do mundo tinha que ser necessariamente aquilo que lhe foi apresentado por aqueles bons homens da pequena cidade?
Para a surpresa do homem, as pessoas da cidade começaram a ignora-lo desde que começou a aceitar as ideias do estrangeiro, acontece que este não só lhe falava das diferenças entre as coisas existentes entre a pequena cidade e o país dele, mas também se dispôs a ofertar-lhe de toda a sorte de coisas existentes em sua nação.
Havia regreessado a alguns anos ao seu país de origem, quando então retornou novamente o forasteiro, mas dessa vez trazendo consigo madeira, ouro, enfeites e uma variedade de coisas produzidas em suas terras. Como havia prometido, presenteou com elas o homem que havia muito morava na cidade, que por sua vez não soube o que fazer com aquelas coisas. Tinha sua casa construida e adornada com o que lhe foi cedido pelo moradores daquele lugar, sabia que funcionava para o básico, embora o presente lhe possibilitasse desfrutar de uma qualidade de vida melhor. O homem percebeu que não era fácil destruir aquela casa que havia construido fazia tanto tempo, e reconstruir uma com material do qual não tinha certeza da procedência nem da qualidade. Era mais que bater com o martelo e destruir paredes, era desconstruir algo que ele conhecia em favor de algo novo e desconhecido...
Por fim, este homem percebeu que aquela casa antiga em que vivia, apenas estava de pé por um esforço enorme e constante dele para que ela não desabasse, e estudou a madeira nova, testando a resistência dela e percebendo que se tratava de bom material, resistente e de qualidade (além de mais belo). Chegou então o momento de reconstruir, e o homem se lançou a derrubar a sua casa diante dos olhos atentos e acusadores das pessoas da cidade. Batia, chutava e martelava, até que não mais restava pedra sobre pedra. Lançou-se então a reerguer sua casa, com sua madeira de qualidade, revestindo ela com o mais nobre estofo, e a decorando com os mais belos (e até então vistos naquela cidade) ornamentos. Nunca houve naquela cidade casa mais bela!
Mas a lingua do povo é o diabo, e logo começaram os falatórios. Murmuravam que a casa poderia cair, pois havia sido feita de material ruim. Disseram que ele não era digno de estar no seio daquela comunidade, tendo em vista que ele trocou os costumes e o bom senso pelas novidades trazidas pelo forasteiro. Mas, em meio a todas as coisas ditas pelas pessoas da cidade, aquele homem - que havia muito morava naquela cidade - nunca havia experimentado tamanha satisfação em sua vida, e agora ele sabia que a vida oferecia mais do que se podia contabilizar naquela pequena cidade, que a verdade que alguém lhe oferece como absoluta, nem sempre o é, e que a verdade só pode ser conhecida quando a buscamos, quando nos dispomos a conhecê-la, quando experimentamos o novo, quando testamos as situações... e quando a encontramos nos deparamos com uma dura escolha: Permanecer na vida como estamos, desacreditando da verdade em prol dos costumes que nos mantém acorrentados, nos impedindo de viver algo maior e melhor; ou derrubar as casas das nossas antigas convicções em favor da verdade que há de nos libertar de conceitos antigos, e nos propiciar uma vida ainda melhor que a que possuimos.
Qual das escolhas é a mais sensata? Será que nós derrubariamos nossas antigas convicções para viver uma verdade irrefurtável e satisfatória?